quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PERDÃO


PERDÃO

Minha alma revolucionária e insolente,
Que padece com o flagelo de um amor,
Não sucumbe à represália de teu gesto
Em deferência ao que o peito sepultou.

Indulto que atormenta , compadece
Sua vida que a minha imolou
Em um suplício outrora repulsivo.
Das mágoas que ali você plantou.

Embora irreverente ,mas já cicatrizado
Meu coração neutralizado e complacente
Não se resigna ao veneno das palavras
Que quiseste deixar como semente.

Paulatinamente então eu trago agora
Em meus lábios inefáveis meu perdão,
Mas repudio para sempre e sem demora
Todo amor... tanta dor...mera ilusão.

Regina xavier

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