
Sou espectro telúrico que vaga noctívago,
Decrépito de alma e mente já insana.
Dos caminhos da vida só vejo a recaída
Dos sonhos que brotaram em nossa cama...
Do desejo que não mais se inflama.
Quasimodo na torre a espera da cigana
Que nutre de esperança um coração adormecido
E traz vida aos dias que jaziam
À sombra dos bosques esquecidos.
Regina Xavier
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